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quinta-feira, 12 de julho de 2007

SAIBA MAIS


1 de julho de 1894 - Fundação do Clube de Regatas Botafogo

12 de agosto de 1904 - Data oficial de fundação do Botafogo. Ainda com o nome de Eletro Clube.

18 de agosto de 1904 - Escolhido o nome de Botafogo Football Club.

1906 - Conquista sua primeira taça. A Taça Caxambu por haver vencido o torneio carioca dos segundos quadros

1909 - Primeira partida internacional. Vitória sobre os time inglês do Cruzador Amethyst por 2 a 1.

25 de setebro de 1910 - Conquista o título carioca e passa a receber a alcunha de Glorioso

1936 - Primeria excursão ao exterior (México e Estados Unidos).

8 de dezembro de 1942 - Fusão do Botafogo Futebol Clube com o Clube de Regatas Botafogo. Nasce o Botafogo de Futebol e Regatas. A estrela solitária é adotada no escudo do time.

1953 - Mané Garrincha faz seu primeiro treino no Botafogo

14 de novembro de 1972 - Goleada histórica de 6 a 0 sobre o Flamengo com direito a gol de letra de Jairzinho

12 de agosto de 1977 - Mudança para Marechal Hermes

21 de junho de 1989 - Botafogo vence o Flamengo com gol de Maurício aos 12 do 2º tempo e acaba com o jejum de 21 anos

8 de fevereiro de 1993 - Acordo com a prefeitura do Rio e a Companhia Vale do Rio Doce permite a volta à General Severiano

17 de dezembro de 1995 - Conquista o primeiro campeonato brasileiro com a vitória de 2 a 1 sobre o Santos

GRANDES VITÓRIAS

BOTAFOGO NÃO ENTRA PARA PERDER


Alex, Bruno Carvalho, Grotto, Marcelo Augusto e Alexandre Seixas; Alemão, França, Renato e Róbson; Zé Carlos e Serginho. Hoje, pouco mais de sete meses depois, poucos são os botafoguenses que lembram desta escalação, mas foi com estes jogadores que o Botafogo, na inesquecível noite de 26 de março de 97, encerrou com 100% de aproveitamento sua participação na Taça Guanabara.

Segundo os jornais, pouco mais de dois mil botafoguenses compareceram ao Maracanã naquela noite. E não era para menos! O Botafogo decidiu poupar todos os seus titulares e mais o talismã Dimba. Além dos quinze mil urubus que foram ao Maracanã, quase todos davam como certa a vitória do Flamengo com Romário e Sávio.

O Botafogo já tinha garantido por antecipação a primeira colocação, mas o esdrúxulo regulamento determinava uma final entre o primeiro e o segundo colocado. Um empate bastava ao Flamengo para garantir o vice. O Vasco só iria para a final com a impossível vitória do Botafogo. Eurico Miranda praguejava e destilava sua imbecilidade pelos jornais, julgando que havia um acordo entre alvinegros e rubro-negros. Eu moro em Brasília e não esqueço a manchete da página de esportes do Correio Braziliense - cujo editor é vascaíno - naquele dia: "Botafogo entra para perder".

O gol espetacular de Renato, aos 25 minutos do primeiro tempo, acabou com o Flamengo e deu a chance ao Vasco de decidir e perder o título para o Botafogo. Para mim, esta foi a vitória que marcou este campeonato. Tudo bem que a final com o golaço do Dimba contra o Vasco foi mais importante, mas vitória contra o Flamengo sempre tem gosto especial. Com o time reserva então não dá para esquecer.

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HISTÓRIAS DE TORCEDOR!

Uma frase muito utilizada pelos militares e politicos diz que "não há glória sem luta". Se tiver que adaptá-la para nós, botafoguenses, diria:"Não há glória sem sofrimento".Corremos o risco de ficar mal acostumados com Garricha e Nilton Santos , quando os resultados vinham sem sofrimento.Mas mesmo eles , como que atentos observadoresda sina em branco e preto , nos davam um período para sofrer.Assim foi entre 57 e 61 e entre 62 e 67. Mas, depois, não precisavam exagerar! Foram quase duas décadas de sofrimentos sem glória. As vezes já prontos para digerir, vinha uma mãozinha boba e derramava o leite da vitória, como em 71.Por isso,a natural e exagerada superstição alvinegra. Natural pela lógica do sofrimento. Exagerado, porque é uma superstição móvel: se uma não dá certo, troca-se por outrae vai-se em frente até a próxima vitória ou a próxima derrota. Na época das vitórias, as camisas que deram certo andam quase sozinhas pelo rigoroso excesso de uso e pela inprescindível não lavagem. Na derrota a camisa engomada pelo suor vai para o lixo com a maior facilidade.SE perguntar a qualquer um de nos se quer ser diferente, a resposta é não.Uns dizem que é muito chato não sofrer. E argumentam: "E como ver um filme pela segunda vez." Se perguntar a qualquer um de nós por que superstições móveis e transitórias, a resposta vem pronta"É bom, é mágico." Imaginem como é bom pensar que o esforço do adversário é inútil frente à camisa não lavada ou a um amuleto apertado na mão.A Torcida do Botafogo, neste sentido, é a única que participa jogando com o time e não apenas torcendo. O adversário chutou por cima da trave não porque a marcação era boa, ou porque tenha errado, mas porque o amuleto mágico entrou em campo e descolou levemente o bico da chuteira.É este mundo mágico de vitórias gloriosas e sofridas que nos dá prazer. O Botafogo não é o melhor ou pior. É diferente. Como ? Quem foi o responsável pelo Campeonato Brasileiro de 95 ? A resposta é fácil: uma concentração de amuletos e manias embargadas no avião do presidente da FIFA que vinha para o Brasil. O doutor Havelange trazia dois jogadores brasileiros que estavam na Suiça: Luiz Henrique e Túlio. De longe, o melhor currículo era do jogador da seleção brasileira, o Luiz Henrique. Era lógico para todos, menos para nós. O Túlio teve seu percurso desviado e acabou artilheiro absoluto. Mas há uma superstição que vive no Botafogo desde sempre: só seriamos campeões se tivéssemos um ex-jogador do Flamengo. Terminado o jogo com o Santos, fim do nosso sofrimento e início da nossa glória , encontrei um grupo que urrava: "Obrigado, Flamengo, mais uma vez." Curioso perguntei por quê ? A resposta não tardou: "Mais importante que ser campeão é a escrita funcionar ." Fomos campeões com Gotardo, como tínhamos sido em 57 com o Servilio, ou em 61/62 com o Jadir e em 67/68 com o Paulo Cesar e o Gerson. Aos berros o grupo concluiu: "Graças a Deus, graças a Deus, a escrita funcionou."Cesar MaiaPublicado no jornal "OGLOBO" de 28/12/1995 UENSES: TORCEDORES