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sábado, 8 de setembro de 2007

Náutico e Botafogo buscam recuperação!


GLOBOESPORTE.COM No Rio de Janeiro

Náutico e Botafogo buscam recuperação!
Enquanto Alvinegro tenta retornar ao G4, Timbu luta para escapar do rebaixamento



Após empatar com o Palmeiras em 1 a 1, na última quinta-feira, no Maracanã, o Botafogo caiu para a quinta posição no Campeonato Brasileiro e, pela primeira vez desde a quarta rodada, deixou a zona da Taça Libertadores.
Agora, diante do Náutico, neste domingo, às 19h, no Estádio dos Aflitos, o Alvinegro quer se recuperar dos tropeços e voltar a lutar ferozmente por uma posição no grupo que dá acesso à competição internacional.



O GLOBOESPORTE.COM transmite o duelo, em Tempo Real, a partir das 19h. O canal SporTV também acompanha a partida.

Com 39 pontos, o Alvinegro possui o mesmo número de Santos, terceiro colocado, e Vasco, quarto, que tem um jogo a menos. De olho na matemática, Cuca elogiou a atuação da equipe nas últimas partidas e disse que o Botafogo segue firme na briga.
- Não adianta querer pensar em título quando se está na quinta colocação. Temos que continuar jogando da mesma forma, bem, com paciência e equilíbrio. O Náutico vai fazer o jogo da vida deles, como o Palmeiras fez.
Apesar da confiança na equipe, Cuca prevê um jogo difícil contra o Náutico, que atuará em casa e conta com o apoio da torcida. O adversário vive uma situação delicada. Com 24 pontos e na 19ª posição, o Timbu não escapará da zona de rebaixamento mesmo se derrotar o Botafogo. No primeiro turno, no Maracanã, o Alvinegro levou a melhor e venceu por 3 a 1 (assista aos melhores momentos acima).

O Globo
Cuca ressalta que o Náutico tenta fugir de rebaixamento e espera um jogo difícil
- O Náutico vem embalado por uma grande vitória. Eles fizeram uma grande partida e conseguiram vencer o Paraná fora de casa (4 a 2). Será um confronto bem disputado. Vamos em busca de uma vitória, mas só sentiremos lá se é jogo para ganhar ou empatar – explica.
Reforços alvinegros
O Botafogo conta com a a volta de três jogadores para enfrentar o Náutico. O atacante Jorge Henrique, o lateral-esquerdo Luciano Almeida e o volante Diguinho cumpriram suspensão e estarão à disposição da comissão técnica para o jogo em Recife.
Diguinho, no entanto, sentiu dores no tornozelo durante o treino de sexta-feira e é dúvida para a partida. Caso o volante não tenha condições de jogo. Cuca escalará Coutinho ao lado de Leandro Guerreiro. Os reservas Adriano Felício e Alessandro, ambos com dores na coxa direita, também são dúvidas para a partida.
Cuca, que ainda não divulgou a escalação, deve definir o time que, provavelmente, terá Jorge Henrique, Reinaldo e Dodô no ataque, e Coutinho, como volante. Luciano Almeida volta, mas ainda não se sabe se sai Renato Silva ou Alex.

Timbu acredita na reação
O Náutico na sua luta inglória contra o rebaixamento, tem bons motivos para tentar vencer o Botafogo, neste domingo, nos Aflitos. O Timbu se animou após a vitória de 4 a 2 sobre o Paraná, na última quinta-feira, em Curitiba.
Para o técnico Roberto Fernandes a dedicação demonstrada contra os paranistas será de fundamental importância para o jogo contra o alvinegro carioca. No primeiro turno, no Maracanã, o Glorioso venceu por 3 a 1.

Site Oficial do Naútico
O meio-campista Acosta, um dos destaques na luta contra o rebaixamento
- Gostei da atitude dos jogadores e a entrega na vitória sobre o Paraná. Este triunfo serviu para respeitar quem está trabalhando. Porque ninguém aqui está de sacanagem, e vamos buscar a vitória sobre o Botafogo, para continuarmos nossa luta contra o rebaixamento - afirma.
O técnico mantém o esquema 3-5-2 e não poderá contar com o ala-direito Sidny, suspenso com o terceiro cartão amarelo. O volante Radamés deverá jogar improvisado na posição. Deleu e Rafael Mineiro, também brigam por uma vaga na equipe.
O ataque alvirrubro formado por Ferreira e Marcelinho, será municiado pelo meia uruguaio Acosta, que vive grande fase, e será julgado no STJD na próxima segunda-feira, pela expulsão na derrota de 5 a 0 para o São Paulo, no Morumbi.
Musas do Brasileirão: vote na gata do seu time!

NÁUTICO
Eduardo RadamésOnildo Toninho Júlio César Daniel Paulista ElicarlosGeraldo Acosta Ferreira MarcelinhoT: Roberto Fernandes
BOTAFOGO

Max Joílson Renato Silva Juninho Athirson Leandro Guerreiro Diguinho (Coutinho) Jorge Henrique Lucio Flavio Reinaldo Dodô T: Cuca


Estádio: Aflitos, no Recife (PE)

Data: 09/09/2007 Horário: 19h, de Brasília

Árbitro: Rodrigo Martins Cintra(SP)Auxiliares: Alessandro Rocha(BA) e Flávio Kanitz (GO)Transmissão: O Premiere transmite a partidaTempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha o jogo em Tempo Real, a partir das 19h

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HISTÓRIAS DE TORCEDOR!

Uma frase muito utilizada pelos militares e politicos diz que "não há glória sem luta". Se tiver que adaptá-la para nós, botafoguenses, diria:"Não há glória sem sofrimento".Corremos o risco de ficar mal acostumados com Garricha e Nilton Santos , quando os resultados vinham sem sofrimento.Mas mesmo eles , como que atentos observadoresda sina em branco e preto , nos davam um período para sofrer.Assim foi entre 57 e 61 e entre 62 e 67. Mas, depois, não precisavam exagerar! Foram quase duas décadas de sofrimentos sem glória. As vezes já prontos para digerir, vinha uma mãozinha boba e derramava o leite da vitória, como em 71.Por isso,a natural e exagerada superstição alvinegra. Natural pela lógica do sofrimento. Exagerado, porque é uma superstição móvel: se uma não dá certo, troca-se por outrae vai-se em frente até a próxima vitória ou a próxima derrota. Na época das vitórias, as camisas que deram certo andam quase sozinhas pelo rigoroso excesso de uso e pela inprescindível não lavagem. Na derrota a camisa engomada pelo suor vai para o lixo com a maior facilidade.SE perguntar a qualquer um de nos se quer ser diferente, a resposta é não.Uns dizem que é muito chato não sofrer. E argumentam: "E como ver um filme pela segunda vez." Se perguntar a qualquer um de nós por que superstições móveis e transitórias, a resposta vem pronta"É bom, é mágico." Imaginem como é bom pensar que o esforço do adversário é inútil frente à camisa não lavada ou a um amuleto apertado na mão.A Torcida do Botafogo, neste sentido, é a única que participa jogando com o time e não apenas torcendo. O adversário chutou por cima da trave não porque a marcação era boa, ou porque tenha errado, mas porque o amuleto mágico entrou em campo e descolou levemente o bico da chuteira.É este mundo mágico de vitórias gloriosas e sofridas que nos dá prazer. O Botafogo não é o melhor ou pior. É diferente. Como ? Quem foi o responsável pelo Campeonato Brasileiro de 95 ? A resposta é fácil: uma concentração de amuletos e manias embargadas no avião do presidente da FIFA que vinha para o Brasil. O doutor Havelange trazia dois jogadores brasileiros que estavam na Suiça: Luiz Henrique e Túlio. De longe, o melhor currículo era do jogador da seleção brasileira, o Luiz Henrique. Era lógico para todos, menos para nós. O Túlio teve seu percurso desviado e acabou artilheiro absoluto. Mas há uma superstição que vive no Botafogo desde sempre: só seriamos campeões se tivéssemos um ex-jogador do Flamengo. Terminado o jogo com o Santos, fim do nosso sofrimento e início da nossa glória , encontrei um grupo que urrava: "Obrigado, Flamengo, mais uma vez." Curioso perguntei por quê ? A resposta não tardou: "Mais importante que ser campeão é a escrita funcionar ." Fomos campeões com Gotardo, como tínhamos sido em 57 com o Servilio, ou em 61/62 com o Jadir e em 67/68 com o Paulo Cesar e o Gerson. Aos berros o grupo concluiu: "Graças a Deus, graças a Deus, a escrita funcionou."Cesar MaiaPublicado no jornal "OGLOBO" de 28/12/1995 UENSES: TORCEDORES