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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Dodô 300 faz a diferença mais uma vez!


Dodô surge, e Bota vence o Corinthians


Mesmo quase sem aparecer na partida, atacante decide o resultado no Pacaembu
Carolina Elustondo Do GLOBOESPORTE.COM, em São Paulo .


O Corinthians entrou em campo neste domingo, no Pacaembu, com o objetivo de se vingar pela eliminação da Copa Sul-Americana no meio da última semana, quando foi derrotado pelo Botafogo. Mas foi o time carioca que saiu sorridente do duelo ao vencer por 1 a 0, desta vez pelo Brasileiro. Dodô, que quase não apareceu na partida, só precisou de um lance para decidir. E Roger segurou atrás.
Com o resultado, o Timão segue com 33 pontos, na 12ª posição, a dois pontos da zona de rebaixamento. E o Bota passa a ter 42 pontos, entrando no G4 e volta a ser um dos favoritos por uma das vagas na Libertadores do ano que vem. Na próxima rodada, os paulistas encaram o clássico contra o Palmeiras, no domingo, no Morumbi, e o Fogão enfrenta o Fluminense, no Maracanã, no mesmo dia.

Equilíbrio sem gols
O dono da casa, com a estréia de três jogadores desde o início - Iran, Fábio Braz e Ailton -, começou jogando melhor. Logo aos quatro minutos, Finazzi pegou uma sobra, mas concluiu mal. Aos seis, foi a vez de Braz arriscar, e Juninho salvar em cima da linha.
Mas o Botafogo, que também tinha a estréia do goleiro Roger, passou bem pelo sufoco inicial e se organizou em campo com marcação forte. A primeira boa chance dos cariocas aconteceu aos 24, quando Zé Roberto errou a pontaria na frente de Marcelo. O Timão só voltou a ameaçar com propriedade aos 32, quando Bruno Octávio assustou Roger com um chute que passou pertinho da trave. Pelo equilíbrio demonstrado em campo, o empate no primeiro tempo foi justo.

Dodô decide

No segundo tempo, o Botafogo tentou chegar mais ao gol. Mas o Corinthians também não abria mão de buscar o seu. O jogo ganhou em velocidade. Em contrapartida, muitos erros de passe atrapalhavam a criação de jogadas. E, claro, a falta de pontaria. Heverton, o quarto estreante do Timão, entrou e deu um lençol em Joilson aos 14, provocando uma falta perigosa contra o visitante. Mas Iran isolou a oportunidade.
Aos 22, Heverton participou de outro lance inteligente do Timão, ao encontrar Finazzi, seu ex-companheiro de Ponte Preta, na área. Mas Roger defendeu. O dono da casa não conseguia colocar a bola para dentro. Sofreu por isso. Aos 27, Dodô, que pouco apareceu, recebeu uma bola de Adriano Felício, ajeitou e bateu sem chances para Marcelo. Belo gol do atacante botafoguense!
O Corinthians partiu com tudo para cima do visitante. Carlos Alberto deu trabalho a Roger em um chute forte. Em seguida, foi a vez de Heverton jogar na área e levar perigo ao Botafogo, que se defendeu mais uma vez. Aos 44, Fábio Braz cabeceou, e Roger fez uma defesa sensacional. Mesmo com tanto empenho, o Timão não conseguiu balançar a rede. E terá uma longa semana até o clássico com o Palmeiras. Ao visitante, dias tranqüilos até o duelo com o Flu.

Um comentário:

  1. Olá Marcelo,
    Parabéns pelo BLOG, dois comentários:
    1) O desenho da bandeira colocada no blog nao "bate" com as medidas divulgadas: 56cm(l) X 40cm(h), como cada uma das faixas mede 10cm, o retângulo deveria ir até a 4a faixa (branca) somando assim os 40cm de altura.
    2) Precisamos estimular os visitantes do BLOG a votar no FOGÃO, só faltam 300 votos pra gente passar a carniça. Além disso a torcida alvinegra tem maior poder de acesso à internet para votar (se as estatísticas estiverem certas) do que a "mundiça" eurubulina.
    Abraço do SARAU FILOSÓFICO (em construção)

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HISTÓRIAS DE TORCEDOR!

Uma frase muito utilizada pelos militares e politicos diz que "não há glória sem luta". Se tiver que adaptá-la para nós, botafoguenses, diria:"Não há glória sem sofrimento".Corremos o risco de ficar mal acostumados com Garricha e Nilton Santos , quando os resultados vinham sem sofrimento.Mas mesmo eles , como que atentos observadoresda sina em branco e preto , nos davam um período para sofrer.Assim foi entre 57 e 61 e entre 62 e 67. Mas, depois, não precisavam exagerar! Foram quase duas décadas de sofrimentos sem glória. As vezes já prontos para digerir, vinha uma mãozinha boba e derramava o leite da vitória, como em 71.Por isso,a natural e exagerada superstição alvinegra. Natural pela lógica do sofrimento. Exagerado, porque é uma superstição móvel: se uma não dá certo, troca-se por outrae vai-se em frente até a próxima vitória ou a próxima derrota. Na época das vitórias, as camisas que deram certo andam quase sozinhas pelo rigoroso excesso de uso e pela inprescindível não lavagem. Na derrota a camisa engomada pelo suor vai para o lixo com a maior facilidade.SE perguntar a qualquer um de nos se quer ser diferente, a resposta é não.Uns dizem que é muito chato não sofrer. E argumentam: "E como ver um filme pela segunda vez." Se perguntar a qualquer um de nós por que superstições móveis e transitórias, a resposta vem pronta"É bom, é mágico." Imaginem como é bom pensar que o esforço do adversário é inútil frente à camisa não lavada ou a um amuleto apertado na mão.A Torcida do Botafogo, neste sentido, é a única que participa jogando com o time e não apenas torcendo. O adversário chutou por cima da trave não porque a marcação era boa, ou porque tenha errado, mas porque o amuleto mágico entrou em campo e descolou levemente o bico da chuteira.É este mundo mágico de vitórias gloriosas e sofridas que nos dá prazer. O Botafogo não é o melhor ou pior. É diferente. Como ? Quem foi o responsável pelo Campeonato Brasileiro de 95 ? A resposta é fácil: uma concentração de amuletos e manias embargadas no avião do presidente da FIFA que vinha para o Brasil. O doutor Havelange trazia dois jogadores brasileiros que estavam na Suiça: Luiz Henrique e Túlio. De longe, o melhor currículo era do jogador da seleção brasileira, o Luiz Henrique. Era lógico para todos, menos para nós. O Túlio teve seu percurso desviado e acabou artilheiro absoluto. Mas há uma superstição que vive no Botafogo desde sempre: só seriamos campeões se tivéssemos um ex-jogador do Flamengo. Terminado o jogo com o Santos, fim do nosso sofrimento e início da nossa glória , encontrei um grupo que urrava: "Obrigado, Flamengo, mais uma vez." Curioso perguntei por quê ? A resposta não tardou: "Mais importante que ser campeão é a escrita funcionar ." Fomos campeões com Gotardo, como tínhamos sido em 57 com o Servilio, ou em 61/62 com o Jadir e em 67/68 com o Paulo Cesar e o Gerson. Aos berros o grupo concluiu: "Graças a Deus, graças a Deus, a escrita funcionou."Cesar MaiaPublicado no jornal "OGLOBO" de 28/12/1995 UENSES: TORCEDORES