Torcedores revelam suas mágoas
GLOBOESPORTE.COM dá espaço para botafoguenses contarem como viram a tragédia
GLOBOESPORTE.COM No Rio de Janeiro
Gritos, xingamentos, chutes, socos, cada torcedor tem sua maneira de interagir quando seu time do coração está jogando. Os botafoguenses, na derrota para o River Plate, na quinta-feira, tiveram muitos motivos para esbravejar com a dolorida eliminação da Copa Sul-Americana. O GLOBOESPORTE.COM ouviu o relato de alguns destes fanáticos pelo Glorioso.
O jornalista Eduardo Santos, de 43 anos, resumiu seu sentimento como uma grande impotência diante da tragédia. Ele lembrou do histórico de partidas decisivas perdidas pelo Bota neste ano quando estava em vantagem no placar.
- A sensação foi parecida com a que eu tive em uma derrota para o Vasco de sete. O sentimento foi de impotência, e isso é a pior coisa que existe. Estava previsível, depois fiz um levantamento das amareladas do time neste ano. Sempre esteve na frente do placar e deixou virar. O que tem de sobra no Flamengo falta ao Botafogo. O time deles (Fla) por ser horroroso, mas faz o gol e cresce na partida, ao contrário do Botafogo. É histórico. Qual é o estímulo de chegar na Libertadores? - desabafa.
Não são só os anônimos que sofrem com o Glorioso não. O ator Stepan Nercessian ainda está incrédulo. Aparentando muito desânimo, ele espera que a mudança no comando devolva a confiança aos jogadores.
- Foi um muito triste, muito chocante. Ainda não acreditei, estou muito desanimado. Acho que tem que mexer no comando do time mesmo. Tem que acabar essa síndrome de que o time não consegue manter o resultado quando está na frente - afirma o ator.
Homem ou mulher, o sofrimento parece ser o mesmo. Fernanda Lutzer, 24 anos, lembrou das oportunidades perdidas pelos atacantes alvinegros.
- Nossa, quase chorei. Assisti junto com o meu pai e meu irmão. Foi um xingamento só lá em casa no quarto gol deles. Achei que os jogadores deram mole, o que foram aqueles gols perdidos pelo Dodô e Jorge Henrique. Estou achando que os botafoguenses vão protestar muito ainda - diz a estudante.
Alexandre Gonçalves Santos, 36 anos, tem um estilo mais radical. Ele, que assistiu a partida em um bar, deu uma sugestão aos dirigentes do Bota: largar os jogadores na Argentina.
- Fiquei parado, sem reação ao lado do garçom. Seu eu fosse o Bebeto deixava os jogadores lá na Argentina, para voltarem a pé - dispara.
Mesmo os torcedores mais acostumados a sofrer com o Fogão não conseguiram assimilar esta derrota. Flavio Krok, estudante de 24 anos, precisou sair de casa para acalmar os ânimos.
- Saí de casa transtornado, minha mãe até perguntou se eu não estava passando mal, mas ela já está acostumada comigo em dia de jogo do Botafogo. Aquilo não podia acontecer, daquele jeito não. Só voltei para casa uma hora depois. Saí porque eu ia quebrar meu quarto se ficasse. Precisava de uma cerveja - lembra
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Gritos, xingamentos, chutes, socos, cada torcedor tem sua maneira de interagir quando seu time do coração está jogando. Os botafoguenses, na derrota para o River Plate, na quinta-feira, tiveram muitos motivos para esbravejar com a dolorida eliminação da Copa Sul-Americana. O GLOBOESPORTE.COM ouviu o relato de alguns destes fanáticos pelo Glorioso.
O jornalista Eduardo Santos, de 43 anos, resumiu seu sentimento como uma grande impotência diante da tragédia. Ele lembrou do histórico de partidas decisivas perdidas pelo Bota neste ano quando estava em vantagem no placar.
- A sensação foi parecida com a que eu tive em uma derrota para o Vasco de sete. O sentimento foi de impotência, e isso é a pior coisa que existe. Estava previsível, depois fiz um levantamento das amareladas do time neste ano. Sempre esteve na frente do placar e deixou virar. O que tem de sobra no Flamengo falta ao Botafogo. O time deles (Fla) por ser horroroso, mas faz o gol e cresce na partida, ao contrário do Botafogo. É histórico. Qual é o estímulo de chegar na Libertadores? - desabafa.
Não são só os anônimos que sofrem com o Glorioso não. O ator Stepan Nercessian ainda está incrédulo. Aparentando muito desânimo, ele espera que a mudança no comando devolva a confiança aos jogadores.
- Foi um muito triste, muito chocante. Ainda não acreditei, estou muito desanimado. Acho que tem que mexer no comando do time mesmo. Tem que acabar essa síndrome de que o time não consegue manter o resultado quando está na frente - afirma o ator.
Homem ou mulher, o sofrimento parece ser o mesmo. Fernanda Lutzer, 24 anos, lembrou das oportunidades perdidas pelos atacantes alvinegros.
- Nossa, quase chorei. Assisti junto com o meu pai e meu irmão. Foi um xingamento só lá em casa no quarto gol deles. Achei que os jogadores deram mole, o que foram aqueles gols perdidos pelo Dodô e Jorge Henrique. Estou achando que os botafoguenses vão protestar muito ainda - diz a estudante.
Alexandre Gonçalves Santos, 36 anos, tem um estilo mais radical. Ele, que assistiu a partida em um bar, deu uma sugestão aos dirigentes do Bota: largar os jogadores na Argentina.
- Fiquei parado, sem reação ao lado do garçom. Seu eu fosse o Bebeto deixava os jogadores lá na Argentina, para voltarem a pé - dispara.
Mesmo os torcedores mais acostumados a sofrer com o Fogão não conseguiram assimilar esta derrota. Flavio Krok, estudante de 24 anos, precisou sair de casa para acalmar os ânimos.
- Saí de casa transtornado, minha mãe até perguntou se eu não estava passando mal, mas ela já está acostumada comigo em dia de jogo do Botafogo. Aquilo não podia acontecer, daquele jeito não. Só voltei para casa uma hora depois. Saí porque eu ia quebrar meu quarto se ficasse. Precisava de uma cerveja - lembra